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quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

A despedida de um símbolo

Logo após o dia em que tudo mudou, decidiu guardar a evolução daquilo que os fez tocar os lábios a primeira vez. Sentiu necessidade de revê-lo e usufruí-lo pouco antes do dia vinte e três de Janeiro, a terceira data mais importante de sua vida. Ficava atrás apenas de seu próprio nascimento, pois obviamente sem estar vivo, não seria possível conhece-lá, e também pelo nascimento dela, logicamente pelo mesmo motivo de seu próprio principio, e por considerar seu próprio aniversário, a alegria nessas datas era a mesma. Com isso a terceira data mais importante de sua vida, a convergência entre ambas as almas, que começou no dia vinte e dois/vinte e nove (data a ser discutida) de Novembro de dois mil e nove, e foi selada, aproximadamente dois meses depois, em vinte e três de Janeiro de dois mil e dez.
A evolução desse símbolo foi constante, partindo de um chinês de baixíssimo custo, com matéria prima barata (do qual guarda com carinho até hoje), até um egípcio feito a mão, de alto padrão, com seus acessórios seguindo essa evolução, um a um, até chegar ao ponto ideal, na visão deles. houveram outros entre essas extremidades de desenvolvimento desse ícone.
Hoje, esse signo, voltou a repousar, limpo como nunca estivera nos últimos anos, solitário, como jamais se viu, guardado junto a uns jogos de tabuleiro que deviam ter sido mais usado, e não foi possível por sua culpa.
Foi mais um momento de dor imensurável, ter que abrir mão de algo que sempre os fizera tão bem, que sempre os consolou nos momentos de dor, que sempre foi a cereja do bolo que a felicidade trazia, e que também era simplesmente algo casual, como um acompanhamento de um filme que juntos viam.
Era o momento de colocar algumas coisas onde deviam estar, afastar de si, aquilo que ele fez com a desunião de suas vidas, deixar descansar, revitalizar. Quem sabe um dia, eles e seu grande símbolo, sua marca, seu signo, possam estar juntos mais uma vez... Quem sabe....